Menos é mais: simplicidade e elegância em vídeos corporativos
Clareza em transmitir informação é muito melhor do que poluição visual e linguagem confusa
O jargão “menos é mais” muitas vezes é reproduzido pelo marketing, o que também envolve os vídeos corporativos. Dizer “menos é mais” significa preferir simplicidade e clareza ao invés de uma suposta sofisticação e densidade de informações. Significa preferir menos cores, menos dados em prol de uma transmissão e compreensão completa da informação que se quer passar.
Neste artigo você conhecerá a importância da simplicidade bem como aplica-la aos vídeos corporativos.
Quando se faz um vídeo corporativo, ele dificilmente terá uma função reflexiva e “confusa”, por exemplo, algum filme de cunho mais artístico e conceitual. Quando pensamos em um vídeo corporativo, queremos uma sequência de imagens que, de forma clara, rápida e eficaz, transmita uma mensagem que possa ser facilmente compreendida pelo público, ou ao menos pelo maior número de espectadores possível.
O que acontece muito, e de maneira equivocada, é que alguns vídeos de empresas acabam por se comunicar de uma forma poluída e confusa. São muitas informações, cores e letras na tela, combinadas com um texto lido sem clareza mais uma trilha sonora de alta intensidade e com bastante ruído. O espectador simplesmente não sabe para o que deve olhar ou prestar atenção!
Se lê a tela, não vê as imagens em movimento. Se atenta para o cinético, esquece-se da fala. Se presta atenção à fala, não ouve a trilha sonora, e o resultado do vídeo é catastrófico, com efeitos quase nulos sobre o público receptor!
Tenha sempre em mente: uma tela que executa um vídeo é como se fosse uma janela e, por mais que tenhamos dois olhos, nosso cérebro quase sempre consegue se concentrar apenas sobre um elemento de cada vez. Portanto, é necessário que se estabeleçam prioridades, e que essa ordem de compreensão seja devidamente transmitida aos sentidos de quem está assistindo aquele vídeo. Como esclarecer esta ordem? Através da linguagem do próprio vídeo.
Quando o que importa no frame é o letreiro, coloque menos cores no restante da tela, baixe a trilha sonora e faça com que o texto falado converse com as letras. Se o foco do espectador deve ser a imagem, suma com os letreiros e deixe as falas mais restritas ou curtas, valorizando a trilha sonora. Se a música é a “protagonista” do filme, menos letreiros e mais imagens que tenham relação com a trilha. Comunique-se com o seu expectador através de todas as formas possíveis!
Há algum tempo, letreiros enormes, coloridos, brilhantes e piscantes eram moda no audiovisual, hoje é o contrário. Prefira letras de apenas uma cor, com transições suaves e um corpo de fonte que não seja maior que um quarto da tela.
Nas imagens em movimento, evite colocar mais de um ponto focal no quadro, de forma que o olhar de quem assiste seja literalmente guiado até o que realmente deve ser visto no seu vídeo corporativo. Fuja o máximo possível da poluição visual e da combinação de múltiplos elementos, e conte sempre com profissionais!